Virei frequentadora do Apfel porque, sendo vegetariana, foi o primeiro lugar em que pude confiar que não ia encontrar um pedaço de bacon no feijão! É pertinho do trabalho, no Centro, e ali não tenho muitas opções vegetarianas; então, como no Apfel todo santo dia.
É um predinho de esquina bem bonito, lembra aqueles prédios da São Paulo antiga. E aí eu vou subindo a escada, de pedra, superbonita, por um caminho de rosas - e dou de cara com o dono, que é muito gente boa e me trata bem sempre.
Tem uma área externa onde acho gostoso comer no inverno, porque bate um solzinho, e tem muitas plantas. Sempre vou sozinha, mas o pessoal que vai - o pessoal tatuado da Galeria do Rock, skatistas, rappers, gente que trabalha perto - é sempre o mesmo, e acabei fazendo vários amigos!
A minha preferência vegetariana vem de várias linhas de pensamento. Alguém no yoga me falou que comer carne atrapalha o alongamento, por exemplo, ou tem os straight edges do punk, com uma coisa mais política ligada a não comer carne. Mas eu ia ficar louca se ficasse pensando em cada uma dessas coisinhas!
Sou vegetariana há 7 anos por, digamos, vários motivos, e o Afpel me atende tranquilamente.