Dos anos 1950 até os 70, o Paribar foi reduto de executivos e advogados ali no Centro, na Praça Dom José Gaspar. O bar mudou de dono e nome, mas, mais recentemente, foi refeito com a arquitetura original e o Paribar de antigamente renasceu.
Na praça que fica bem em frente ao bar, tem piano para quem quiser tocar, tem shows de vários tipos, um monte de atividades culturais e musicais muito legais que eu acabo vendo e ouvindo lá de dentro do Paribar.
O reduto ainda é tradicionalmente de yuppies, mas hoje você vê uma diversidade bem maior de pessoas, gente de todo tipo. As cervejas, de várias marcas, descem geladíssimas nos copos, sem parar.
Mas o forte deles, mesmo, são os quitutes. Eles fizeram muitas pesquisas para saber o que o paulistano come, tipicamente, para transformar em salgadinhos de bar.
Então, tem versões reduzidas de pratos, como o bolinho de feijoada, e também releituras de tira-gostos clássicos, como o toucinho, coisas que vêm ainda de um tempo próximo da fundação de São Paulo.
De vez em quando chega um pessoal para mandar uma roda de Blues, é baita ambiente aconchegante, mas bem no Centrão, sabe? É por isso que eu gosto muito de frequentar, em dia de semana, para o almoço, ou no fim da tarde para um happy hour. É uma tradição que vale a pena!